A pré-eclâmpsia é um distúrbio que ocorre durante a gestação e pode ser muito grave. O diagnóstico de pré-eclâmpsia é normalmente feito no pré-natal quando há hipertensão (aumento de pressão arterial) e proteinúria (presença de proteína na urina) após 20 semanas de gestação.
Existem diversas situações que aumentam o risco de pressão alta na gravidez: Primeira gravidez, sobrepeso ou ganho excessivo de peso durante a gestação. Dois extremos reprodutivos da vida: abaixo dos 18 anos e acima dos 35 anos de idade e outros.
A pressão alta é a intercorrência mais comum entre as gestantes. o grande risco é que muitas delas podem estar com pressão alta sem sentir absolutamente nada
Mas porque a pressão pode aumentar tanto na gestação?
O bebê é um ser geneticamente diferente da mãe, dentro do corpo dela. O nosso organismo tende a rejeitar corpos teoricamente “estranhos”, porém ela não rejeita o bebê pois desenvolve mecanismos imunológicos para proteger o feto.
Em alguns casos, porém, ele libera proteínas na circulação materna, que provocam uma resposta imunológica da gestante, que agride as paredes dos vasos sanguíneos, causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial.
Pressão alta na gravidez, que leva à pré-eclâmpsia, infelizmente, é a principal causa da mortalidade materna. Portanto, se a sua pressão estiver mais alta do que o que normalmente é, procure o médico e peça para acompanhar mais de perto o seu pré-natal.
Existe tratamento para isso?
Sim. O tratamento envolve medir sua pressão com frequência e fazer exames de urina, para verificar a presença de proteína. Outros exames podem ser realizados para avaliar outros órgãos, como o funcionamento do fígado.
Se sua pressão subir muito, é possível que você seja internada e receba remédios para controlar a pressão (que não prejudicarão o bebê). A única “cura” para a pré-eclâmpsia é o nascimento do bebê. Mas a mãe continua a ser observada na UTI depois que o bebê nasce, porque ainda há algum risco nos dias seguintes.
Como fica o bebê nesse caso
Se a pré-eclâmpsia for tratada a tempo, e bem monitorada, os riscos diminuem, tanto para a mamãe quanto para o bebê. Mas o bebê dever ser muito bem monitorado, pois ela reduz o fluxo de sangue para a placenta, restringindo o crescimento dele.
Por isso em muitos casos a mamãe deve ser internada para que ambos sejam muito bem monitorados e , se necessário, fazer uma cesárea precoce.
Por isso existem muitos casos bebês em UTI Neonatal são casos de pré-eclâmpsia.
O que se recomenda para diminuir os riscos?
Tenha um bom obstetra acompanhando sua saude mesmo antes de engravidar, se possível. Faça um pré Natal bem organizado, realizando os exames que o médico pede. E cuide muito bem da sua alimentação.
Obs.: esse texto foi escrito com base em pesquisa de estudos médicos e pela minha própria experiência de vida. Para maiores informações, procure sempre o seu médico.