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Quer parar de tomar pílula anticoncepcional? Descubra outras opções de contraceptivos.


Por: admin
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Cada vez mais mulheres estão parando de tomar a pílula anticoncepcional e procurando meios alternativos para controlar sua fertilidade. Com certeza você tem alguma amiga, conhecida ou já ouviu falar de alguém que parou a pílula, não porque deseja engravidar, mas porque tem medo dos efeitos colaterais e deseja conhecer melhor seu corpo.

Esse assunto vem ganhando atenção da mídia e despertando o interesse de cada vez mais mulheres. Inclusive, um grupo numeroso delas se reuniu nas redes sociais para criar uma base de apoio às vítimas das consequências da pílula. São mulheres que sofreram trombose ou outros problemas e encontraram na internet pessoas que passaram pela mesma situação.

Também nas redes sociais é possível encontrar um bom número de grupos de mulheres que se reuniram para discutir os vários métodos disponíveis e compartilhar suas experiências. Isso cria um ambiente rico em conteúdo e de confiança para outras mulheres partirem para o autoconhecimento.

Alguns dos efeitos mais conhecidos da pílula anticoncepcional são: ganho de peso, diminuição do desejo sexual (perda de libido), flacidez, celulite, diminuição de massa muscular, problemas de circulação (sendo o mais grave de todos a trombose), complicações cardiovasculares, aumento de alguns tipos de câncer, enxaquecas, depressão, ansiedade, enjôos, gastrite, entre outros diversos problemas. Assustador, não é mesmo?

Se você sofre com alguns desses problemas ou simplesmente gostaria de conhecer outro jeito para controlar sua fertilidade, fizemos um resumo dos principais métodos contraceptivos:

contracepção natural

Métodos hormonais

Anel vaginal

É um anel feito de silicone flexível, que é introduzido diretamente na vagina e libera localmente as doses hormonais. Normalmente, é usado durante 3 semanas e retirado por 1 semana, para ocorrer a menstruação.

Adesivo

Fica em contato com a pele e libera os hormônios gradualmente na corrente sanguínea. Assim como o anel, deve ser usado por 3 semanas seguidas, com um descanso de 7 dias.

Implante

Tem o mesmo princípio que o adesivo, porém é inserido embaixo da pele do braço (com anestesia local, pela ginecologista ou outro profissional de saúde) e libera hormônios que impedem a ovulação. Pode durar cerca de 3 anos.

DIU hormonal “mirena”

O Dispositivo Intra Uterino tem formato de T e é implantado diretamente no útero. Sua ação é hormonal, ou seja, o hormônio vai sendo liberado gradualmente diretamente de dentro do útero. Dura até 5 anos e também deve ser implantado num procedimento feito pela ginecologista. Porém, há vários casos de gravidez que ocorreram durante o seu uso.

Injeção

Preferida pelas mulheres que sempre se esquecem de tomar a pílula, a injeção é uma dose mensal (ou seja, mais concentrada) dos hormônios contraceptivos. Deve ser receitada pela ginecologista e aplicada em farmácia uma vez por mês.

Todos esses métodos listados acima substituem a pílula anticoncepcional, porém também são hormonais. Ou seja, seus efeitos colaterais são similares aos da pílula. Se você quer se livrar de uma vez por todas dos hormônios, conheça métodos de contracepção natural e não hormonais:

Métodos não hormonais

Camisinha masculina

Um dos métodos mais populares, a camisinha masculina deve ser usada pelos homens durante o ato sexual e também atua contra o contágio por doenças sexualmente transmissíveis, além de não conter hormônios. As mais comuns são feitas de látex, mas também existem em outros materiais menos alérgicos.

Camisinha feminina

É chamado de método de barreira, assim como a masculina, pois impede fisicamente a ação dos espermatozóides. Deve ser usada pela mulher durante o ato sexual. É um método não-hormonal e também previne contra DSTs.

Diafragma

É uma espécie de cúpula feita de silicone (ou látex) flexível e que deve ser introduzido na vagina até 6 horas antes do ato sexual, podendo ser retirado até 6 horas depois. Ele forma uma barreira contra os espermatozóides, porém não previne contra DSTs. Sua largura pode variar, por isso deve-se consultar um médico para descobrir o tamanho ideal.

DIU de cobre

Tem quase a mesma função que o DIU hormonal, porém é feito apenas de cobre, que é liberado localmente, criando um ambiente hostil e dificultando a movimentação dos espermatozóides, a fecundação e a fixação do óvulo (caso ele seja fecundado). Uma queixa comum é o aumento no fluxo menstrual e nas cólicas. Dura até 5 anos e deve ser inserido pela ginecologista.

Espermicida

Embora não sejam encontrados espermicidas à venda, você pode pedir a receita para sua médica e mandar manipular em uma farmácia. É um gel que atua no canal vaginal e mata os espermatozóides. Não previne as doenças sexualmente transmissíveis e deve ser aplicado dentro da vagina 10 minutos antes do ato sexual.

Laqueadura

É a esterilização definitiva da mulher através de uma cirurgia que fecha suas trompas uterinas.

Sintotermal

Um método que vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptas no Brasil e que já é famoso em outros países. Ele estimula o autoconhecimento e consiste na observação de 2 fatores principais: o muco cervical (“secreção” natural que toda mulher tem e que muda durante cada fase fértil) e a temperatura basal (temperatura do corpo em repouso). Também pode ser observado o aspecto do colo do útero. Esse método exige dedicação e paciência para a mulher conhecer seu próprio corpo e cada fase de seu ciclo. Apesar de parecer, não tem nada a ver com a tabelinha (que não é confiável, pois não se adapta 100% às variações do corpo das mulheres) e proporciona às mulheres um conhecimento sobre suas condições férteis a cada dia do ciclo. Deve ser bem estudado e utilizado juntamente com outro método de barreira, como a camisinha ou diafragma.

Billings

Parecido com o método sintotermal, porém com menos eficiência. Ele se baseia apenas na observação do fluído (muco) cervical e deve ser combinado com alguns aspectos como estar ou não menstruada e ter ou não sangramento de escape.

Tanto a tabelinha quanto o coito interrompido são métodos arriscados e inseguros. Por isso, não são indicados.

Agora que você já sabe que existem outras opções, chegou a hora de falar com a sua ginecologista e procurar o melhor método contraceptivo para você. Devem-se levar em conta todas as vantagens, desvantagens, riscos, efeitos colaterais e estilo de vida que você leva antes de tomar essa decisão.

Lembre-se de que o autoconhecimento é muito importante para a saúde da mulher e também é indicado consultar uma ginecologista ou endocrinologista antes de tomar qualquer decisão!

(Imagens: Reprodução)

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