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Mãe de coração


Por: Blog da Lingerie
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A maternidade pode se apresentar na vida de uma mulher de diversas maneiras. Existem aquelas que são pegas de surpresa, as que planejam durante anos e até aquelas que escolhem um filho, já nascido, para chamar de seu. Mas o fato é que quando falamos de “mãe/filho” logo vêm à cabeça assuntos relacionados com gravidez e parto. Dificilmente esta ação é lembrada como outra forma possível de ser mãe. Vamos falar, então, desta mãe, que mesmo sem ter gerado a criança em seu ventre, ama incondicionalmente a ponto de chamá-la de filho.

Ser mãe adotiva é ser mãe, ponto. Uma mãe que não gerou o filho, mas lhe deu uma razão para viver: o amor materno. É costume dizer que, quando nasce uma criança, com ela nasce uma mãe. É bonito pensar assim, mas, na realidade, nem sempre isso acontece. Às vezes, a criança nasce, mas só mais tarde na vida dela é que vai nascer a mãe que vai amá-lo. O amor tende a crescer com o tempo e com a doação.

Adotar envolve um processo, talvez, tão ou mais nobre que o fator biológico, pois envolve mais o lado afetivo. Mães adotivas que não passaram pelo caminho da gestação, da maternidade física propriamente dita, mas pelos caminhos do coração, vivenciam sentimentos e emoções próprios, mas que muitas vezes são os mesmos das mães biológicas. Os cuidados e as preocupações em todas as etapas da vida são iguais: preocupação com o futuro dos filhos, com as amizades, com as doenças, cuidado com a alimentação, com a rotina, com o sono… Assim é uma mãe adotiva, uma mãe que “nasce” quando o seu olhar se cruza com o do filho que não gerou no ventre, mas que desde o primeiro momento que o viu, já se dispôs a amá-lo e envolvê-lo em sua vida. Ser mãe adotiva é amar tão completamente, a cada dia mais e mais a vida daquele que chegou por outros caminhos que não o biológico. É olhar para o filho e não se preocupar com a aparência ou origem, mas sim enxergar o seu interior, a sua essência.

Ser mãe adotiva é amar, sacrificar, sofrer em silêncio, chorar de alegria… Com um coração, lágrimas ou sorrisos semelhantes aos de qualquer outra mãe, pois ser mãe adotiva é ser mãe. Ser mãe adotiva ou biológica é ser presença constante, carinho incansável, proteção e segurança Ser mãe é ter a garantia de um sorriso que conforta e anima na hora mais aflita, uma palavra que acalma e orienta. Ser mãe adotiva, é, nada mais e nada menos, do que ser mãe.

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